No sufoco

Confiança supera Guarani nos pênaltis e se classifica para a próxima fase da Copa do Brasil.

   Bem diferente do que estou acostumado a ver quando o Confiança joga fora dos seus domínios, o Dragão foi superior ao Guarani em praticamente todo o jogo. Com Belas jogadas de Wallace pela esquerda e Richardson distribuindo bem as bolas no meio, o Dragão do bairro industrial tinha mais volume de jogo, e por consequência mais oportunidades reais de gol.

   Diego Neves e Da Silva desperdiçavam chances. Nas raras vezes que o Bugre chegava, isolava a bola, ou Jeferson praticava uma fácil defesa.

   Porém tudo mudou quando por volta de 35 minutos da etapa complementar, o camisa 9 do Confiança foi irresponsável  ao ser expulso de campo, por justa causa. A dor de cabeça da equipe proletária começara ali. Após a expulsão, o time de Campinas veio todo pra cima com um a mais em campo. O castigo da expulsão infantil veio posterior ao acréscimo dado pelo árbitro, gol de cabeça após o chuveirinho na área do Confiança. O gol do Guarani levou a disputa para as penalidades, já que no primeiro jogo a equipe azulina venceu pelo mesmo placar.

   Nos pênaltis a calma e a pressão na cabeça do time adversário, fizeram com que o Confiança progredisse de fase. O time do Guarani perdeu os dois primeiros pênaltis  enquanto o Dragão converteu. Já não dava mais para o Bugre. O preguiçoso Paulinho Mossoró guardou o último pênalti e assegurou a vaga do Confiança na Copa do Brasil.

Jogada infantil

   Quando o Dragão mandava no jogo, o atacante proletário Diego Neves criou a sua própria expulsão e a mesma causou uma enorme pressão a equipe, que acabou sofrendo o gol. Acredito que o camisa 9 azulino precise de um psicológico melhor. Ele precisa ser um exemplo! Praticamente todos os torcedores levam seu número nas costas e ele apronta uma dessas. Neves é até um bom jogador, um dos melhores atacantes que o Confiança já teve nesta década, mas às vezes é um jogador burro dentro de campo. Luís Fabiano possui característica semelhante, irresponsável, quando se mais precisa dele.